Lénia Rufino

Sempre soube que haveria de trabalhar em comunicação. Era inegável que aquilo que me movia eram as pessoas, as emoções, a novidade, a descoberta – chegar às pessoas seria sempre o prémio maior. O Marketing foi surgindo naturalmente. Escolher o que estudar foi das decisões mais complicadas e ao, mesmo tempo, talvez a mais simples: implicava fechar portas mas, ao mesmo tempo, abrir terreno para inúmeras possibilidades. Não fui a aluna brilhante que teve notas altíssimas a todas as cadeiras da faculdade. Fui a aluna dedicada que, por estar onde devia estar, teve notas altíssimas nas cadeiras que mais a apaixonavam – Gestão de Marcas, por exemplo. Entrei no mercado de trabalho assim que terminei o curso. Nunca estive mais de três semanas desempregada: ser assertiva, focada e competente foi sempre uma imagem de marca pessoal. Trabalhei em agências de pequena e média dimensão, onde me senti sempre em casa. Fiz amizade com clientes e fornecedores, porque o trabalho não tem de ser um sacrifício e pode ser interessante e divertido. Escrevo por paixão. Gosto muito de ler e gosto ainda mais de escrever. Gosto de poder imprimir sensações através de palavras, seja em textos corporativos, seja em textos de ficção. Acredito na força da palavra e acredito que a forma como dizemos as coisas pode mudar tudo. Adapto-me com facilidade a ambientes novos. Gosto de mudança, mas entrego-me com afinco e dedicação ao trabalho e defendo com unhas e dentes as marcas e as empresas com que trabalho e para quem trabalho. Não recuso aprender sobre assuntos acerca dos quais pouco sei. Sou apaixonada por desafios. Acredito que a experiência ensina mais do que os livros. Acredito em equipas coesas. Acredito em pessoas apaixonadas pelo que fazem. Acredito que devemos sempre procurar novas soluções, novas tendências, novas respostas para problemas antigos. Gosto de pensar para além do óbvio e de arriscar. Gosto de ir à luta. Gosto de desafios e de vestir a camisola das empresas em que acredito!